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ANTONIN ARTAUD'S
THE THEATRE AND THE PLAGUE

A cinematic project conceived, directed and produced by

WOLFGANG PANNEK

 

Based on the essay by

ANTONIN ARTAUD

TAANTEATRO production

Contributing Artists from 5 continents. 18 short movies. 1 movie.

 

Contributing artists:

Florence de Mèredieu (France), Nabil Chahhed (Tunisia), Trausti Ólafsson (Iceland), Jorge Ndlozy (Mozambique), Wolfgang Pannek (Germany), Reha Bliss (Russia), Candelaria Silvestro (Argentina), Nourit Masson-Sékiné (France) , Théophile Choquet (France), Or Kittikong (Thailand), Jürgen Müller-Popken (Switzerland), Insa Popken (Germany), Shane Pike (Australia), Maura Baiocchi (Brazil)

Final video weaving and subtitles: Brunade Araujo (USA)

Final editing and sound design: Wolfgang Pannek

Website: Mônica Cristina Bernardes

Subtitles based on the translation by Mary Caroline Richards

Início: Bem-vindo

The Theatre and the Plague

In the archives of the small town of Cagliari, Sardinia, lies an account of an astonishing historic occurrence.

 

One night, about the end of April or the beginning of May 1720, some twenty days before the ship Grand-Saint-Antoine reached Marseille, where its landing coincided with the most wondrous outbreak of plague to be recorded in that city’s history, Saint-Rémy, the Sardinian Viceroy, perhaps rendered more sensitive to that most baleful virus by his restricted monarchical duties, had a particularly agonizing dream. He saw himself plague-ridden and saw the disease ravage his tiny state.

 

Society’s barriers became fluid with the effects of the scourge. Order disappeared. He witnessed the subversion of all morality, a total psychological breakdown, heard his lacerated, utterly routed bodily fluids murmur within him in a giddy wasting-away of matter, growing heavy and then gradually being transformed into carbon. Was it too late to ward off the scourge? Although organically destroyed, crushed, extirpated, his very bones consumed, he knew one does not die in dreams, that our will-power even operates ad absurdum, even denying what is possible, in a kind of metamorphosis of lies reborn as truth.

 

He awoke. He would show himself able to drive away these plague rumours and the miasmas of the oriental virus.

cARTAUDgrafia 1: Uma Correspondência
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cARTAUDgrafia 1: Uma Correspondência

Taanteatro Companhia apresenta cARTAUDgrafia 1: Uma Correspondência (2015) A primeira parte da trilogia tem como referência principal Uma Correspondência, diálogo epistolar entre Antonin Artaud e Jacques Rivière, editor da revista Nouvelle Revue Française, publicado pela primeira vez em 1924. Inédito no Brasil, o texto problematiza o ato da criação poética, a gênese e a formalização do pensamento. A publicação marca o ingresso de Artaud na vida literária parisiense e precede seu ingresso no movimento surrealista. O espetáculo evoca também a infância do poeta no seio de sua família de armadores; os tratamentos eletroterapêuticos aos quais foi submetido desde jovem; sua crítica das instituições da família, do Estado e do racionalismo ocidental; seu panteão de “poetas malditos” – habitado por Edgard Allan Poe, E.T.A. Hoffmann, Friedrich Hölderlin, Gérard de Nerval, Charles Baudelaire, Friedrich Nietzsche, Comte de Lautréamont, Arthur Rim-baud, e Alfred Jarry, considerados por Artaud como os “campos de batalha de um problema que assola a humanidade desde as suas origens: o domínio da carne sobre o espírito ou do espírito sobre a carne”. EQUIPE Ideia, tradução, dramaturgia, cenografia e direção: Wolfgang Pannek Direção coreográfica: Maura Baiocchi Assistente de coreografia: Alda Maria Abreu Elenco: Maura Baiocchi, Alda Maria Abreu, Isa Gouvea, Ana Beatriz Almeida, Mônica Cristina, Patrícia Pina Cruz, Fabio Pimenta, Henrique Lukas, Paula Alves, James Turpin. Música: Gustavo Lemos Iluminação: Eduardo Alves, Fábio Cabral Video: Paula Alves Figurino: Taanteatro Companhia Adereços: Thiago Consp, Fabio Pimenta Desenho gráfico: Hiro Okita Assessoria de imprensa: Celia Musilli Produção: Wolfgang Pannek, Alda Maria Abreu Programa Municipal de Fomento à Dança para São Paulo – 16a edição Estreia: 22 de maio de 2015 – 21h
cARTAUDgrafia 2 – Viagem ao México
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cARTAUDgrafia 2 – Viagem ao México

TAANTEATRO COMPANHIA apresenta cARTAUDgrafia 2 – Viagem ao México Depois da publicação de Uma Correspondência a trajetória artística de Artaud se desdobra em campos diversos: atua no teatro parisiense e no cinema francês e internacional, coordena o escritório de pesquisas surrealistas e publica suas obras poéticas em editoras de destaque. Doze anos depois, em 1936, no período da finalização de O Teatro e seu Duplo e por ocasião do relativo fracasso de sua encenação de Os Cenci,o desencanto de Artaud com a cultura ocidental chega ao ápice. Viagem ao México, segunda parte da trilogia, mostra o poeta no momento de ruptura com a racionalidade europeia. Artaud busca a “revolução interior do homem” por meio do contato com a cultura indígena mexicana ao participar do Tutuguri (rito do peiote) dos índios Tarahumaras. Viagem ao México aprofunda a desintegração de Artaud, que, retornando à Europa, entra no limbo da internação psiquiátrica. O espetáculo sintetiza escritos realizados entre 1934 a 1947, entre os quais trechos de O Teatro e seu Duplo, Mensagens Revolucionárias, Viagem ao País dos Tarahumaras, Para dar um Fim no Juízo de Deus e Verdadeira História de Artaud-Momo. EQUIPE Ideia, tradução, dramaturgia, cenografia e direção: Wolfgang Pannek Direção coreográfica: Maura Baiocchi Assistente de coreografia: Alda Maria Abreu Elenco: Maura Baiocchi, Alda Maria Abreu, Isa Gouvea, Mônica Cristina, Patrícia Pina Cruz, Fabio Pimenta, Henrique Lukas, Paula Alves, Janina Arnaud Música: Gustavo Lemos Iluminação: Eduardo Alves, Fábio Cabral Video: Onofre Roque Fraticelli, Candelaria Silvestro Figurino: Taanteatro Companhia Adereços: Candelaria Silvestro, Lilian Soarez, Patricia Pina Cruz, Fábio Pimenta, Maura Baiocchi Desenho gráfico: Hiro Okita Assessoria de imprensa: Celia Musilli Produção: Wolfgang Pannek, Alda Maria Abreu TAANTEATRO COMPANHIA Programa Municipal de Fomento à Dança para São Paulo – 16a edição Estreia: 18 de setembro de 2015 – Viga Espaço Cênico, São Paulo, SP, Brasil. www.taanteatro.com
cARTAUDgrafia3: Retorno do Momo
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cARTAUDgrafia3: Retorno do Momo

Taanteatro Companhia apresenta cARTAUDgrafia 3: Retorno do Momo Aborda o embate de Antonin Artaud com a psiquiatria, sua exploração dos limites da literatura e sua concepção do corpo sem órgãos. A dramaturgia dessa última parte da trilogia faz uso de passagens de As Novas Revelações do Ser; Artaud, o Momo; Verdadeira História de Artaud-Momo; Supostos e Supliciações e Carta a Pierre Loeb. Ao voltar para a Europa, Artaud está sem recursos financeiros. Adota atitudes místicas, assina suas obras como “O Revelado”. Uma tentativa de casamento fracassa. Viaja à Irlanda a fim de redescobrir “as fontes vivas” das tradições celtas. Um tumulto em Dublin leva à sua deportação e internação. Passa os anos de 1937 a 1946 em manicômios franceses onde é submetido a tratamentos por meio de insulina, cardiozol, eletrochoques e arteterapia. Por iniciativa de amigos e após o término da Segunda Guerra Mundial retorna à vida civil e cultural parisiense. Munido de um novo repertório de expressão poética que mescla sopro, grito, glossolalia, texto, dança e desenho realiza uma espécie de teatro da crueldade no plano de seu próprio corpo. Ideia, tradução, dramaturgia, cenografia e direção: Wolfgang Pannek Direção coreográfica: Maura Baiocchi Assistente de coreografia: Alda Maria Abreu Elenco: Maura Baiocchi, Alda Maria Abreu, Isa Gouvea, Mônica Cristina, Patrícia Pina Cruz, Fabio Pimenta, Henrique Lukas, Paula Alves, Janina Arnaud Música: Gustavo Lemos Iluminação: Eduardo Alves, Fábio Cabral Videos: Paula Alves, Bruna de Araujo, Onofre Roque Fraticelli, Candelaria Silvestro Figurino: Taanteatro Companhia Adereços: Candelaria Silvestro Desenho gráfico: Hiro Okita Assessoria de imprensa: Canal Aberto Produção: Wolfgang Pannek, Alda Maria Abreu Programa Municipal de Fomento à Dança para São Paulo – 16a edição Estreia: Novembro de 2015 – Viga Espaço Cênico, São Paulo, SP, Brasil. www.taanteatro.com
50 desenhos para assassinar a magia
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50 desenhos para assassinar a magia

50 DESENHOS PARA ASSASSINAR A MAGIA Encenação coreográfico inspirada na obra honônima de Antonin Artaud. Criação do Núcleo Taanteatro – Formação, Pesquisa, Criação 2014. Programa Municipal de Fomento À Dança para São Paulo – 16 edição. Concepção e direção: Wolfgang Pannek Co-direção: Alda Maria Abreu Supervisão coreográfica: Maura Baiocchi Roteiro: Wolfgang Pannek, Alda Maria Abreu, Ana Beatriz Almeida Música: Gustavo Lemos Cenografia: Henrique Lukas, Wolfgang Pannek Figurino: Ana Beatriz Almeida Vaga especial: Isa Gouvea . Projeto gráfico: Hiro Okita Elenco: Ana Beatriz Almeida ; Camila Duarte ; Dora Smék , Elisa Canola , Fabio Pimenta , Henrique Lukas, Janaina Carrer , Juliana Morimoto , Kalassa Lemos Guarani Kaiowá , Lika Rosa , Marcelino Bessa , Marcelo D’Avilla , Michele Carolina, Mônica Cristina , Patrícia Pina Cruz , Paula Alves , Samanta Lwn . Apresentações: 17, 18, 26 e 27/09 – Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo 28/09 – 20h – Centro Cultural São Paulo – Mostra do Fomento à Dança 50 desenhos para assassinar a magia é uma criação coreográfica livremente inspirada na obra homônima e póstuma do poeta, autor e ator francês Antonin Artaud (1896 a 1948). Composta por solos, danças coletivas, coro de glossolalias e textos artaudianos, o espetáculo toma como ponto de partida os totens ou gris-gris caraterísticos dos últimos dez anos de sua vida. Esses desenhos-escrituras febris, feitos a lápis, intencionalmente perfurados e queimados engendraram um Teatro da Crueldade “sobre pequenas folhas quadriculadas de papel escolar”. Registros de gestos mágicos, danças e vocalizações imersos “no surreal, extra-real, sobrenatural, supra-sensível” para combater as tentativas incessantes de invasão, ocupação e dominação de seu corpo por meio de códigos culturais, morais, estéticos e econômicos, considerados por Artaud como a verdadeira “magia negra”. “Intencionalmente malsucedidos” esses desenhos-escrituras, avessos à representação, às linguagens formalizadas e ao bom gosto são vestígios de uma contra-magia e de um combate poético-alquímico contra a institucionalização do corpo humano. A magia das instituições e da guerra, testemunhadas por Artaud enquanto soldado na Primeira Guerra Mundial e “deportado” para o manicômio durante a Segunda Guerra Mundial, foram experiências decisivas para sua vida e arte. Contribuíram para sua escrita visceral, seu tom bélico, seus desenhos de corpos estilhaçados, sua visão de um mundo em erosão, sua guerra poética de um homem só contra o mundo inteiro. 50 desenhos para assassinar a magia elege como alvo principal a magia nefasta das guerras. Conflitos territoriais e ideológicos entram em fusão mortal nas guerras de outrora e nas atuais: Afeganistão, Ucrânia, Faixa de Gaza, Iraque, Líbia, Síria, África Central, Sudão, México etc. Inédita, a encenação explora a vontade artaudiana de “explodir” o corpo organizado e de criar uma anatomia nova capaz de “curar e governar a vida”. Adota como dinâmica dramatúrgica o rito da Grande Obra que simboliza a transformação espiritual por meio da transmutação do chumbo em ouro. Aproxima-se assim da concepção de um teatro alquímico esboçada pelo poeta. Resulta do processo de formação artística do NUTAAN 2014 e dá inicio à cARTAUDgrafia, projeto de criação da Taanteatro Companhia para 2015.
1001 PLATOS
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1001 PLATOS

1001 PLATOS Encenação multimídia da Taanteatro Companhia Direção: Wolfgang Pannek Direção coreográfica: Maura Baiocchi Roteiro, cenografia e textos adaptados: Wolfgang Pannek, Maura Baiocchi Performers: Maura Baiocchi, Isa Gouvea, Wolfgang Pannek, Mônica Cristina, Janina Arnaud, Gustavo Braunstein, Oz Ferreira, Hiro Okita Bailarino convidado: Jorge Armando Ndlozy (Mozambique) Trilha sonora: Concepção: Wolfgang Pannek Composição: Gustavo Lemos Voz off: Maura Baiocchi Rap CsO: Wolfgang Pannek (letra adaptada a partir de Como criar para si um corpo sem órgãos? de by Gilles Deleuze & Félix Guattari) Tradução para chanfana: Jorge Armando Ndlozy Arranjo vocal: Jorge Armando Ndlozy, Wolfgang Pannek Arranjo instrumental: Gustavo Lemos Figurino Concepção: Eurico Da Rocha, Wolfgang Pannek, Maura Baiocchi Confecção: Eurico Da Rocha Adereços: Maura Baiocchi Iluminação: Hernandes de Oliveira Cenografia: Wolfgang Pannek, Maura Baiocchi Videos Concepção geral: Wolfgang Pannek Mapping e edição: Edu Luz, Cibele Appes, Fuzuê Filmes Cena 1: Onofre Roque Fraticelli, Candelaria Silvestro, Edu Luz Cenas 3 e 5: Wolfgang Pannek, Edu Luz Cena 4: Maura Baiocchi Operação de video e som: Ronei Novais, Edu Luz Desenho gráfico: Hiro Okita Assessoria de imprensa: Sandra Beltran Produção: Wolfgang Pannek, Mônica Cristina Bernardes SINOPSE A relação com a Terra, a organização social e do poder, a noção do saber e a luta pela liberdade são os temas de 1001 PLATÔS. O disparador desse novo espetáculo da Taanteatro Companhia é Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia 2, livro da autoria do filósofo Gilles Deleuze e do psicanalista Félix Guattari publicado na Franca em 1980. Em sua obra, Deleuze e Guattari propõe uma filosofia da Terra (geofilosofia) que escapa à moralização da natureza e se opõe às instituições sociais de poder e suas tradicionais fundamentações teóricas. Na esteira de Nietzsche, e por meio da invenção de conceitos – rizoma, multiplicidade, transversalidade, intensidade, nomadismo, máquina de guerra – os autores estimulam o desenvolvimento de um pensamento crítico e criador que abre novas perspectivas para a concepção do ser humano, do Estado, do capitalismo e dos modos de vida em sociedade. A abordagem teatrocoreográfica de Mil Platôs constitui um grande desafio, devido a sua exigência teórica e sua perspectiva política. Teor, tamanho e complexidade da obra obrigam à síntese. Convidam, não à representação do texto filosófico, mas à criação de um platô novo, articulado em uma poética sensorial instigante, composta pelos movimentos entrelaçados do corpo, do som, da luz, da imagem e da palavra. Concebido por Wolfgang Pannek, que fez mestrado e atualmente está doutorando em filosofia com trabalhos sobre Deleuze, 1001 PLATÔS elabora temas recorrentes do pensamento de Deleuze e Guattari à luz de experiências sociopolíticas contemporâneas: guerras económicas e geopolíticas atuais – fluxos migratórios globais – aprofundamento do abismo entre concentração e escassez de recursos vitais – remodelagem do corpo na era tecnológica – revolta contra modelos de dominação – ameaça do colapso climático da Terra. A encenação estreou em São Paulo como carro-chefe da Ocupação Deleuze e conta com uma equipe de criação formada por artistas do Brasil, Alemanha, Argentina e Moçambique. Locais de apresentação: Teatro Aliança Francesa São Paulo Teatro João Caetano Centro Cultural Olido Teatro Paulo Eiró
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